As mudanças que ocorrem na dinâmica familiar e na forma de como os pais lidam com o processo de separação ou divórcio compromete a criança no desenvolvimento emocional, intelectual, nas funções cognitivas e no desempenho escolar.
Não se pode negligenciar o processo de divórcio da criança. Alguns pais pecam ao ficarem juntos para “preservar” os filhos e acabam negligenciando a situação ali eminente. Independente da idade, a criança percebe e, por não ter ainda mecanismos para elaborar, a criança reprime os seus sentimentos e somatiza, o que, por consequência, resulta nos comportamentos indesejados.
Portanto, cabe aos pais identificar os próprios sofrimentos e frustrações para não projetar na criança, pois, em muitas vezes, os pais não conseguem identificar o impacto do processo da separação em si próprio. É importante que os pais entendam que um processo é a relação homem e mulher e o outro é a relação de pai e mãe com a criança.
Texto elaborado por: Murillo Moreno Lopes CRP: 06/145775
Psicobe Clínica Psicológica Infantil CRP: 7399J