Setembro Amarelo, o mês da prevenção ao suicídio. 🧒🏼👦🏽👧🏻
Os índices de suicídio aumentam a cada dia, é preciso que abordemos esse assunto com frequência, que tenhamos como prática o cuidado em falar sobre o suicídio, sobre sentimentos, sofrimentos, sobre angústias e medos.
O mês do Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção ao suicídio, buscando promover a saúde mental e destacar os meios que oferecem ajuda. Precisamos lembrar que a prevenção não pode apenas ser lembrada no mês de setembro, precisamos da conscientização todos os dias, para que possamos ajudar e a identificar pessoas que precisam buscar o auxílio adequado, como o acompanhamento de profissionais da área da saúde, médicos e psicólogos que irão ajudar no tratamento mais eficaz.
Aqueles que pensam em suicídio, de modo geral, estão tentando fugir de situações diversas que causam dor, que trazem sofrimento e angústias, sendo o suicídio, a única forma de alívio. É preciso, portanto, notar o comportamento infantil de forma consciente. Nesse sentido, criança não chama atenção, criança não é dramática, criança não tem frescura. Não se pode rotular a criança e negligenciar o fato de que o comportamento é um sintoma, em que muitas vezes, é um pedido de ajuda.
A criança por não saber verbalizar, ou seja, se expressar através da fala, utiliza do comportamento, das brincadeiras e das relações para expressar os seus sentimentos, onde geralmente, são dificilmente notadas pelos familiares que convivem com no dia a dia. Portanto, é preciso conscientizar os familiares para que adquiram sensibilidade para acompanhar o desenvolvimento da criança, pois, o sintoma negligenciado, intensificará na adolescência. Diante do sintoma, a criança utilizará de mecanismos de defesa para seguir em frente, entretanto, não significa que não precisa de ajuda, sendo este o grande equívoco. Não existe o “já passou”. Trata-se de um sintoma que deve ser trabalho.
Neste sentido, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é a segunda causa de morte entre os jovens de 15 a 29 anos. Uma infância assistida beneficiará efetivamente na prevenção contra os riscos depressivos, que em um estado severo pode ocasionar o suicídio.
Portanto, todo cuidado é pouco. Nós, profissionais da área da saúde e da educação, temos o dever de informar, conscientizar e alertar sobre a depressão e os sintomas depressivos. Vamos ajudar nossas crianças e familiares, demonstrando respeito, empatia, preocupação e cuidado com o próximo. Ajude a luta pela Vida!
Texto elaborado por: Murillo Moreno Lopes, CRP: 145775/06
Psicobe Clínica Psicológica Infantil CRP: 7399J